Teorias da conspiração são todas fantasiosas e estúpidas. Tanto são mesmo que nenhuma delas jamais foi total ou parcialmente provada e/ou comprovada. Michael Jackson continua bem morto depois de mais de dez anos da sua questionada morte e nenhum reptiliano descascou em público para que fosse percebida sua brilhante pele verde e escamosa. Mas o diabo, sim, o diabo são as coincidências.
E no Brasil temos o avião do candidato a presidente à frente das pesquisas que cai justamente no dia em que a candidata a vice não viaja com ele. Tem o avião do ministro relator da Lava Jato que cai e cuja principal vítima, ainda por cima, se chama Teori, Tem autor de atentado ao candidato à presidência que é ex-filiado ao partido antagonista a ele e o assassino de vereadora que mora no mesmo condomínio de um político suspeito de tê-la matado e cujos filhos até já namoraram.
E, enfim, a pandemia do Covid-19. Que coincidência que o vírus apareceu logo no momento do crescimento da direita no mundo e veio logo de onde? Do país do maior governo de esquerda do planeta. Embora haja quem afirme, em uma nova teoria da teoria da conspiração, que o vírus não veio de lá e foi plantado por soldados americanos.
Sim, apesar de tudo, tudo isto não passa, ao menos para mim, de meras coincidências. Elvis morreu - e morreu defecando, dizem outros teoristas - e seu genro Jackson também. Um louco matou Lennon por conta de nada e o homem foi à lua no final da década de 60. Adélio agiu sozinho na facada que não foi fake - outra teoria - e o presidente que se elegeu depois não mandou matar a vereadora. E sim, o Covid foi um vírus que não, não foi criado em laboratório. Mas o diabo são as coincidências. Bem que elas poderiam não existir. Sem as coincidências, certamente, não haveria tanto espaço para teorias da conspiração.
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