A segunda razão seria lógica e até mesmo logística: Uma fila preferencial poderia ser mais lenta do que a fila normal e acabar transformando um pretenso benefício em desvantagem. Isto abriria espaço para ações judiciais no país das ações judiciais. Assim, as lojas não disponibilizam filas preferenciais simplesmente para evitar futuros processos.
A terceira razão é meramente cultural. O idoso, a grávida, o deficiente físico norte-americano não se enxergam como alguém que necessita de algum privilégio em uma fila de supermercado, loja ou banco. Há pessoas desavisadas, normalmente turistas, que oferecem passagem a estas pessoas e elas simplesmente rejeitam e permanecem em seu lugar na fila. A única exceção são os veteranos de guerra. Estes recebem todo o tipo de benefícios e há lojas em que eles nem pagam a conta sequer pegam fila.
A quarta, que tem relação com a terceira, é que filas preferenciais seriam consideradas pela população de lá como "furar fila", o que é considerado um tabu social. Meu amigo me conta que recentemente assistiu a uma reportagem de um canal de televisão que afirmava, com algum espanto, que "furar fila era lei no Brasil".
Estas são as razões pelas quais não existem filas preferencias nos Estados Unidos.
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